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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

CRISTINO CASTELO BRANCO

(  Brasil  -  Piauí  )

 

Nascido em Teresina, a 24 de julho de 1892.  Fez estudos primários e secundário na sua cidade natal. Formou-se em Direito na Faculdade de Recife, em 1911, tendo sido a nota mais alta da turma.
Advogado no Piauí durante vinte anos.  Exerceu ali ao cargos de professor de Francês no Liceu Piauiense em a Escola Normal.
Diretor Geral da Instrução Pública. Advogado da Prefeitura Municipal
de Teresina. Procurador dos Feitos da Fazenda Estadual, Procurador Geral do Estado. Desembargador, Presidente do Tribunal de Justiça, Juiz e Presidente do Tribunal Regional Eleitoral.
Aposentado como desembargador, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde exerceu a advocacia e foi membro do Conselho Federal da Ordem dos Advogados.
Membro da Academia Piauiense de Letras, cadeira no. 15, patronímica de Antônio Borges Leal Castelo Branco, e seu representante  na Federação das Academias de Letras do Brasil, da qual foi presidente durante quatro anos, e onde pronunciou várias conferências.
Publicou “Homens que Iluminam”, “Frases e Notas”, “Sonetos”, “Escritos de Vário Assunto”. Juirídico: “Codificação Processual”, “Razões de Advogado”, “Pareceres de Procurador Geral”.

 

 

ANTOLOGIA DE SONETOS PIAUIENSES [por]  Félix Aires.  [Teresina: 1972.]   218 p.     Impresso no Senado Federal Centro Gráfico, Brasília.                                 Ex. bibl. Antonio Miranda



MEU PAI

Nasci, cresci, viví à sombra augusta
De meu pai, cuja límpida moral
Em mim se projetou com força igual
À luz for do sol na terra adusta.

Companheiro sem par, avesso ao mal,
Sem deslizes, sem falhas, de alma justa,
Foi tão bom, quase santo, houve esse mortal.

Ante o assombrado olha da minha dor
Apagando-se aos poucos, lentamente,
Num padecer cruel, cheio de horror,

Parou, findou-se para sempre a lida
De quem me era no mundo a luz potente,
A iluminar os píncaros da vida!

 

 

*

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Página publicada em março de 2023

 

 


 

 

 
 
 
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